ROSA, Inez
R. O processo de leitura escolar e o uso da tecnologia. In:TOSCHI, Mirza Seabra
et al (orgs.). Leitura na tela: da
mesmice à inovação. Goiânia:
Associação Brasileira das Editoras Universitárias, 2010, p. 61-71.
Neste capítulo,
apresenta a pesquisa Leitura na Tela, trouxe algumas descobertas acerca do uso
do computador nas escolas públicas de Goiás – particularmente na cidade de
Anápolis – realizado pelos professores e alunos. A pesquisa, sob a coordenação
da Profª. Drª. Mirza Seabra Toschi foi desenvolvida com apoio financeiro do
CNPq, pertence à Rede de Pesquisa Educativa (Reducativa, ela tem o objetivo de
investir na formação de competência no uso pedagógico da internet e mídias, na
perspectiva de qualifica-lo.), composta pela Universidade Estadual de Goiás
(UEG), Unievangélica – Centro Universitário de Anápolis e Secretaria de
Educação de Goiás.
A pesquisa integrou
vinte e cinco (25), escolas de oito cidades do estado de Goiás. Em Anápolis,
foram visitadas nove escolas. Mas aqui relata, apenas fatos e reflexão de duas
escolas distintas, localizada longe do Centro da cidade, o objetivo da pesquisa
é a inclusão de jovens e crianças ao mundo da leitura e escrita.
Segundo Rosa, nessa
pesquisa descobriu que professores e alunos, ao utilizar o computador no
laboratório de informática havia diversos problemas em relação a isso, primeiro
a manutenção precária das máquinas, deficiência da internet, tempo insuficiente
para ministrar aulas, foram alguns problemas apresentados durante o período de
pesquisa.
Para Rosa, “A
leitura está presente em todas as relações sociais dos seres humanos,
apresentando-se como técnica e como prática que não pode se limitar à
decodificação dos signos escritos [...]” (ROSA, 2010, p. 62). Assim ressalta
também que: “Ler é apreender sentidos e transformá-los a partir de suas
convicções, seus valores, seu conhecimento e sua cultura social acerca do que
está escrito. ” (ROSA, 2010, p. 62). Isso significa, que os sentido é algo
significativo e contextualizado com a realidade dessa criança, o objetivo é levar a refletir é buscar sugestão
para resolver problemas reais.
Nesse sentido, é
importante o aluno ter o contato com algum gênero literário para interagir,
“[...] com o texto e produzir significados conforme sua bagagem sociocultural
[...]” (ROSA, 2010, p. 63). Através do conhecimento prévio da criança
possibilitar o conhecimento dos gêneros literários. Segunda a autora, para
fazer uma leitura é necessário adotar um conjunto de habilidades e
comportamentos, assim acrescenta que, “[...] tem sido constante a preocupação
de educadores e pesquisadores acerca da leitura e de suas práticas em sala de
aula, que têm causado desmotivação e desinteresse por parte dos alunos” (ROSA,
2010, p. 63). O que leva a crer, que geralmente essas aulas é cansativas e
insignificativa para o estudante.
Para autora ela
afirma que, a sua pesquisa está
relacionada ao estudo que “[...] trata da leitura com uma atividade
significativa para a vida social e cultural e, ao mesmo tempo, correlacionada
aos conhecimentos anteriores do leitor, num constante diálogo do texto com
ideias, imagens e reapresentações própria do seu universo.” (ROSA, 2010, p.
63). Essa contextualidade é significativa, porque faz parte da vida das
crianças e jovens, assim possibilitando o pensamento reflexível e soluções para
interpretação do texto e problemas. Então segundo a autora, o texto deve representar
uma realidade para o estudante, isto é, seja algo significativo e desperte o
interesse desse sujeito para refletir sobre assunto, dialogar e buscar soluções
para resolver o problema. Assim acreditou Rosa: “O leito pode, portanto,
edificar sua aprendizagem como conhecimento, partindo das significações do
texto lido e de seus conhecimentos previamente desenvolvidos.” (ROSA, 2010, p.
63). Para Koch e Elias afirma que: é fundamental a “atividade interativa
altamente complexa de produção de sentidos.” (2006 apud ROSA, p.63).
Viabilizando uma
educação que promova leitores ativos, que interaja com os textos, “[...] que se
realiza evidentemente com base nos elementos linguísticos presente na
superfície textual e na forma de organização, mas requer a modificação de um
vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo.” (ROSA, 2010, p.
63-64).
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