segunda-feira, 21 de abril de 2014

Fichamento - O processo de leitura escolar e o uso da tecnologia - Leitura na tela: da mesmice à inovação



ROSA, Inez R. O processo de leitura escolar e o uso da tecnologia. In:TOSCHI, Mirza Seabra et al (orgs.). Leitura na tela: da mesmice à inovação. Goiânia: Associação Brasileira das Editoras Universitárias, 2010, p. 61-71.

Neste capítulo, apresenta a pesquisa Leitura na Tela, trouxe algumas descobertas acerca do uso do computador nas escolas públicas de Goiás – particularmente na cidade de Anápolis – realizado pelos professores e alunos. A pesquisa, sob a coordenação da Profª. Drª. Mirza Seabra Toschi foi desenvolvida com apoio financeiro do CNPq, pertence à Rede de Pesquisa Educativa (Reducativa, ela tem o objetivo de investir na formação de competência no uso pedagógico da internet e mídias, na perspectiva de qualifica-lo.), composta pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), Unievangélica – Centro Universitário de Anápolis e Secretaria de Educação de Goiás.
A pesquisa integrou vinte e cinco (25), escolas de oito cidades do estado de Goiás. Em Anápolis, foram visitadas nove escolas. Mas aqui relata, apenas fatos e reflexão de duas escolas distintas, localizada longe do Centro da cidade, o objetivo da pesquisa é a inclusão de jovens e crianças ao mundo da leitura e escrita.
Segundo Rosa, nessa pesquisa descobriu que professores e alunos, ao utilizar o computador no laboratório de informática havia diversos problemas em relação a isso, primeiro a manutenção precária das máquinas, deficiência da internet, tempo insuficiente para ministrar aulas, foram alguns problemas apresentados durante o período de pesquisa.
Para Rosa, “A leitura está presente em todas as relações sociais dos seres humanos, apresentando-se como técnica e como prática que não pode se limitar à decodificação dos signos escritos [...]” (ROSA, 2010, p. 62). Assim ressalta também que: “Ler é apreender sentidos e transformá-los a partir de suas convicções, seus valores, seu conhecimento e sua cultura social acerca do que está escrito. ” (ROSA, 2010, p. 62). Isso significa, que os sentido é algo significativo e contextualizado com a realidade dessa criança, o  objetivo é levar a refletir é buscar sugestão para resolver problemas reais.
Nesse sentido, é importante o aluno ter o contato com algum gênero literário para interagir, “[...] com o texto e produzir significados conforme sua bagagem sociocultural [...]” (ROSA, 2010, p. 63). Através do conhecimento prévio da criança possibilitar o conhecimento dos gêneros literários. Segunda a autora, para fazer uma leitura é necessário adotar um conjunto de habilidades e comportamentos, assim acrescenta que, “[...] tem sido constante a preocupação de educadores e pesquisadores acerca da leitura e de suas práticas em sala de aula, que têm causado desmotivação e desinteresse por parte dos alunos” (ROSA, 2010, p. 63). O que leva a crer, que geralmente essas aulas é cansativas e insignificativa para o estudante.
Para autora ela afirma que, a sua  pesquisa está relacionada ao estudo que “[...] trata da leitura com uma atividade significativa para a vida social e cultural e, ao mesmo tempo, correlacionada aos conhecimentos anteriores do leitor, num constante diálogo do texto com ideias, imagens e reapresentações própria do seu universo.” (ROSA, 2010, p. 63). Essa contextualidade é significativa, porque faz parte da vida das crianças e jovens, assim possibilitando o pensamento reflexível e soluções para interpretação do texto e problemas. Então segundo a autora, o texto deve representar uma realidade para o estudante, isto é, seja algo significativo e desperte o interesse desse sujeito para refletir sobre assunto, dialogar e buscar soluções para resolver o problema. Assim acreditou Rosa: “O leito pode, portanto, edificar sua aprendizagem como conhecimento, partindo das significações do texto lido e de seus conhecimentos previamente desenvolvidos.” (ROSA, 2010, p. 63). Para Koch e Elias afirma que: é fundamental a “atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos.” (2006 apud ROSA, p.63).
Viabilizando uma educação que promova leitores ativos, que interaja com os textos, “[...] que se realiza evidentemente com base nos elementos linguísticos presente na superfície textual e na forma de organização, mas requer a modificação de um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo.” (ROSA, 2010, p. 63-64).














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